Ensaio Galeria

Projeto individual inspirado nas obras de Oscar Niemeyer e em sua maneira de construir.

Canaletas

A princípio entendi que os sentidos eram livres então fiz uma composição com ângulos diferentes de 90°. Depois foi solicitada uma nova composição que contivesse apenas ângulos nos eixos ortogonais, pois deveríamos enxergar as canaletas como ripas. É um trabalho interessante, mas deve-se prestar muita atenção nos tamanhos para quando encaixadas uma na outra a composição não ficar torta. O que atrapalhava para igualar as medidas de canaletas paralelas que se encontrariam era o fato de ter que fazer abas para colar uma na outra.

Materiais utilizados: Papel Canson, 2cm dobrados ao meio, tesoura e cola branca.

Sikal (concreto celular)

O bloco de concreto celular foi o mais cansativo e trabalhoso de todos os materiais, além de ser o que fazia mais sujeira. Na falta de atenção me machuquei algumas vezes com as ferramentas, que tinham que ser mais resistentes para poder fazer a escavação no bloco. Como foram feitos vários ensaios com esse material, íamos aprendendo aos poucos os limites do mesmo. Descobrimos que quebra facilmente devido a sua porosidade, mesmo parecendo tão sólido e que mesmo lixando para ficar liso em determinadas direções os finos grãos caem deixando a peça ainda porosa.

Ferramentas utilizadas: Serrote, lima, lixa, prego, serrinha entre outros.

Massinha

A massinha é um material que eu ja havia sentido dificuldade no exercício da Ronchamp, mas com novas ferramentas consegui um resultado melhor, que me agradou. Depois de vários 'monta e desmonta' cheguei ao trabalho final. Mesmo com estruturas fortes e espessas consegui uma leveza no trabalho que teve relação com arquitetura.

Quando muito fina pode ser 'armada' com arames.

Massa de modelar, o próprio nome já diz, o que limita o trabalho com esse material é a imaginação.

Ferramentas utilizadas: Rolo de macarrão, espátula, saco plástico para ficar lisa, modelagem à mão entre outros.

Meia

A meia de nylon foi o material mais interessante na minha opinião. Era simples fazer, se nao gostasse era só tirar o prego e martelar em outro lugar. Diferente da areia que era o que determinava a geometria e as texturas do trabalho, sendo dificil manusear.

A meia permitia diferentes cores e tambem diferentes texturas dependendo da sua quantidade de fios e da maneira que interferiamos com a luz na hora de fotografar. Pregos com diferentes tamanhos permitiam alturas variadas da composição, fazendo-a parecer com coberturas, tendas.
O material tem certa elasticidade mas quando mto esticado pode rasgar, o que tambem permitia furos e aberturas interessantes.

Ferramentas utilizadas: Martelo, prego, base de madeira, tachinhas (percevejos), super bonder entre outros.

Areia

Neste ensaio utilizamos dois tipos de areia, com granulometrias diferentes.

A maior foi retida na peneira #30 e concedia ao trabalho maior firmeza quando aplicava força vertical de cima pra baixo, mas desmoronava se tentavamos fazer cortes. Esse tipo de areia é mais fácil para soltar da mão.
A areia mais fina é mais proxima do silte e da argila, então possui alta coesão grudando mais na mão. É mais facil de fazer desenhos, pois desmorona menos e marca mais as formas. Fica mais espalhada.
Se observarmos a areia da praia percebemos que é facilmente moldada quando adicionada simplesmente a própria água do mar. Tudo depende dos componentes que contém e do que usamos para trabalhá-la.

Ferramentas utilizadas: Pedaço de papel cartão, pincel, pote com pequena secção circular entre outros.